[Aventura] Primeiros Passos

O caminho seria longo, seria uma longa jornada. O jovem Nero estava se dirigindo para o portão, a vila estava como sempre, lotada de habitantes trabalhando, outros andando e comprando pelas ruas, era um dia comum de comercio. Próximo ao portão se avistava alguns guardas, que estavam revistando algumas carroças que vinham de vilas vizinhas para vender suas mercadorias. Ao chegar próximo a eles, um dos guardas olha para você e diz:

- Ei garoto, aonde está indo?

Era de curtume os guardas fazerem esses tipos de perguntas, houve um numero grande de roubos na cidade e eles estavam reforçando os portões, cuidando bem quem entra e quem sai da cidade...

O guarda observa a o jovem responder sua pergunta, ele permaneceu sério e depois de escutar tais palavras observa mais atentamente o que o jovem levava consigo, parecia ser aqueles novos aventureiros que saem a procura de desafios. Ao perceber que o outro guarda estava falando com um homem que acaba de sair de uma carroça, o guarda diz:

- Tudo bem, pode passar...

O guarda sem nem olhar muito para o jovem segue em direção a outro guarda para seguir com seu trabalho.

Você percebe que a estrada era longa, a vila situava-se sobre um terreno mais alto que sua volta, o que faz alguém, daquela posição, perceber ao longe quem está se aproximando.
Ao longo de toda a estrada você observa algumas carroças vindo para a cidade, o sol era quente e nada te impedia de seguir a viagem...

A poeira levantava pela movimentação na estrada incomodava seus olhos, as carroças seguiam com rapidez até a cidade. O jovem que descia em direção oposta perguntava sobre alguns materiais metálicos para a construções de boas armas. Um vendedor, um anão barbudo, olha para o jovem após suas perguntas e diz:
- Eu carrego comigo alguns metais, vendo para o ferreiro Henck aqui em Salini, mas se deseja algo posso conseguir para você aqui mesmo na estrada. Apesar que não construo nada com esses materiais, se precisa dessa ajuda deve ir para a cidade.

O anão era rouco, havia parado a carroça no meio da estrada e outros vendedores olhavam para o mesmo, esperando ele sair do lugar e seguir até a cidade.
O anão apresentava não estar nem ai, apenas encarava o jovem a espera de uma resposta...

O anão observava o jovem, e depois de o mesmo pedir para ver as mercadorias, ele com um pouco de dificuldade vira seu corpo e tira um longo pano que cobria os metais, parecia ser um pouco pesado pela forma que o anão retirou, ou o mesmo estava apenas desconfortável de estar virado daquela forma...
Ele então volta a olhar para o rapaz e diz:

-Isso é tudo que tenho aqui, olhe e veja o que deseja...

Por baixo do pano havia vários tipos de metais, de variadas formas e tamanhos. Parecia ser material de boa qualidade, que, em boas mãos, se tornaria boas armas...

O anão observava o rapaz escolher alguns metais, foi quando o mesmo acha o que precisava e diz para o anão, que rapidamente diz:

- Esse é um dos melhores metais que tenho ai, pelo menos o que posso te vender agora. Essa quantidade custa 10 moedas de ouro, vai levar?

O anão encara o jovem, era como se queria disser para pagar logo, pois o mesmo fez ele parrar na estrada e se não comprasse nada, seria apenas tempo perdido...

O caminho seria longo, agora sua mochila pesava sobre seus ombros, mas isso criava apenas um desconforto...
Você seguiu pela estrada, já tinha passado alguns minutos quando você já estava longe de Salini, a estrada parecia estar deserta porém você percebe que ao longe havia uma carroça parada, a mesma estava distante e você não percebia muito os detalhes.
Quando você chega mais perto, a uns 10 metros de distancia, você percebe que havia um homem caído no chão, o mesmo estava com a cabeça virada para o lado contrario que você vinha, não tinha como saber seu estado real daquela distancia...

Ao chegar mais perto, você repara que ali a estrada estava mais estreita, havia próximo dali uma mata que fechava a estrada em uma pequena trilha. A carraça estava próxima daquele local...
Quando você chegou perto do homem, ao olhar para dentro da carroça percebe que não tinha nada lá, a não ser algumas caixas abertas e caídas sobre o chão. Dirigindo a atenção ao homem você percebe que o mesmo estava desmaiado, em sua cabeça estava um corte profundo o qual estava sangrando, parecia ter sofrido uma forte pancada que o fez apagar...

Após o jovem dar uns tapas de leve no homem, o mesmo acorda lentamente, estava confuso ainda com a pancada, e demorou a voltar a si. Depois que o homem percebe aonde estava, ele joga o jovem para trás e se lança para longe do mesmo, ele fica sentado e olha com cara assustada, era uma reação estranha, até que lentamente ele se acalma, mas ainda sim assustado ele pergunta:
-Quem é você??? Para onde levou as joias??

Ele lentamente, tentando ser discreto, leva sua mão até um pedaço de madeira que havia na carroça, era parte de uma caixa quebrada...

O homem estava pegando um pedaço de madeira para tentar se proteger da ameaça, que ele achava ser o jovem que acabará de lhe ajudar. Após escutar o jovem, o homem se acalma, havia se enganado e ainda tonto acredita em que o jovem fala. Ele agora com a voz baixa e aparentando estar com dor, diz:

-Algo em atingiu por trás, eu cai e só lembro de algumas criaturas pequenas saírem correndo com minhas joias... Acho que foram para aquela direção.

O homem aponta para o mato que estava no lado direito da estreita estrada, ele ainda estava dentro da caroça mas apontava com o braço para fora, enquanto a outra estava sobre sua cabeça, apertando seu machucado que, graças ao jovem, estava com um curativo improvisado.

O homem olhava o jovem que, logo sai da carroça e diz algumas palavra, o homem logo responde ao ver que o mesmo queria saber o nome dele:
- Alberth, me chamo Alberth. Me procure na praça central, irei estar esperando...
O homem ainda com a mão sobre a cabeça segue até os cavalos e diz para o jovem novamente:
-Tome cuidado, e... Muito obrigado...
O homem ao segurar as cordas que prendia o cavalo, logo as balança e parte em direção a cidade.

O espadachim seguiu em direção a mata, que logo a entrar na mesma percebe que havia alguns anéis e pedras brilhantes caídas na terra, assim como alguns galhos e folhas, que foram cortadas criando uma pequena trilha, aparentemente arressem criada...

O jovem havia se dirigido até a mata, após recolher os itens que estavam no solo ele seguiu para o interior da mata, a trilha era pequena, e diversas vezes o mesmo ,usando sua espada, retirou os galhos que estavam impedindo a passagem...
Havia ainda algumas joias pelo caminho, o jovem seguia recolhendo ambas e colocando em sua mochila. Depois de alguns minutos ele percebe no céu um pouco de fumaça, a mesma parecia ter origem em algum fogo próximo, minutos depois ele chega perto de uma pequena clareira, que em seu interior tinha uma fogueira (responsável pela fumaça no céu) e algumas caixas e cabanas, era um local estranho e estava tudo sujo.
As cabanas eram um pouco "selvagens" já eram feitas de galhos e folhas, parecia não ter nenhuma criatura ali, apesar do jovem estar em um local que não proporcionava uma visão completa do local...

O jovem entrou na clareira e seguia para o centro da mesma, durante sua passagem o mesmo não ouviu nem viu nenhuma criatura, parecia estar sozinho ali, apenas ele no centro da clareira, a fogueira e as cabanas, que mesmo sem ninguém, parecia ter alguns objetos em seu interior...